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19 dezembro 2013

O poder nas mãos


Todos temos o poder de mudar em nossas mãos, as vezes mais, as vezes menos, as vezes recebemos um poder bem maior, mas o nosso maior poder é saber o quão justo é usar cada um.

09 dezembro 2013

Meus Pedaços de Caminho: Segredo


Estranho é ter esta estranha atração por você, essa vontade louca de fazer rimas pobres de madruga, essa sensação de ver sua foto postada há algum tempo. É incrível como estamos ligados por fios tão finos, esticados, prestes a arrebentar pela distância. O mais triste é que apesar de te admirar em segredo, apesar de você poder gostar de mim, nós estamos tão longe. 
Estranho é não querer mais ninguém durante tanto tempo e num momento descabido, as 3 da manhã perceber esses seus olhos.
Essa estranha mania de querer o que não se pode ter.

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Segredo

Estranho é ter esta estranha atração por você, essa vontade louca de fazer rimas pobres de madruga, essa sensação de ver sua foto postada há algum tempo. É incrível como estamos ligados por fios tão finos, esticados, prestes a arrebentar pela distância. O mais triste é que apesar de te admirar em segredo, apesar de você poder gostar de mim, nós estamos tão longe.
Estranho é não querer mais ninguém durante tanto tempo e num momento descabido, as 3 da manhã perceber esses seus olhos.
Essa estranha mania de querer o que não se pode ter.

25 novembro 2013

Sindrome do não amar

Orando tanto, já pedi tantas vezes,
Para que minha amada me amasse.
Já pedi para amar alguém que me amava.
Esquecer alguém que lembrava,
Ser lembrado por alguém que me esquecia.
De tantas orações,
a melhor foi atendida.
A síndrome do não amar.
A síndrome de não amar mais ninguém,
de não querer mais ninguém,
de não tocar mais ninguém,
de não beijar mais ninguém.
É tão mais calmo, tão mais admirável,
Não esperar mais o que está no outro,
amar estar só.
Quando procurar um abraço, saber que se tem amigos,
Tem se tornado até divertido,
não desejar mais nada.
Já fazem 5 meses de síndrome,
5 meses livres, livres de qualquer corrente.
Talvez por ter sofrido, talvez por ter me desgastado,
mas com toda certeza por ter visto,
Que nunca foi, e nunca será, como eu imaginava.

16 novembro 2013

O esperar

Sabe aquele momento chato, chamado esperar? Aquele momento da nossa vida que não podemos fazer nada?? Que o que fazemos não adianta muito, e vamos nos sentindo inúteis....
Ele se chama "esperar". Se você fez o que podia, se se sente cansado, espere. Se você não fez nada, faça algo mínimo, confie. No esperar, só podemos ter fé.

09 setembro 2013

Os móveis

Os móveis aqui de casa parecem tão quietos... tão serenos, parecem que estão aqui há séculos!!
Não se movimentam, não se mexem, estão sempre na posição perfeita, como num quadro comum, desses retratistas.
Parecem que sempre estiveram aqui, antes mesmo de tê-los comigo.
Quando lembro de antes, do vazio, ainda sim parecia perfeito, cada novo móvel se encaixa num lugar separado para si, vão para o lugar que já era deles. São todos aposentados, veteranos de guerra, histórias diferentes que não contam a ninguém. Eles apenas esperam, calados, atordoados, resolutos e amestrados.
Parece que eu que sou um móvel, eu que mudo sempre de lugar.
Eles não.

15 agosto 2013

Meu mundo

Estranho mesmo é descobrir que o mundo inteiro gira em torno de você, mesmo você não sendo o centro do universo. Estranho é descobrir que você sempre faz tudo para ser notado, mas está eternamente só. Estranho é descobrir que suas relações são momentâneas e que você não está ligado de fato a ninguém. No natural da minha vida não há nenhuma relação fixa, todos vão e vem, os que ficam estão distantes, não há nada que possa ser tocado.
Os outros conseguem amar, viver e realizar. Eu vivo meu mundo, onde consigo tudo que quero, mas não tenho ninguém para compartilhar.
São palavras sofridas, como uma arte, como um poema, como uma dança. Tudo são momentos, momento disso, momento daquilo, momento de ser e ter, momento de perder. Há momentos longos, curtos, medianos, inexistentes, imaginários. Há momentos em que quero desistir de tudo, matar o que sou, mas ai percebo que não posso perder meu passado, eu, que prego tanto o desapego. Percebo então que não posso. Aqueles que me olham não aprovariam, aqueles que estão distantes, lembra? Estou em uma prisão criada na minha mente, onde meu coração devaneia. Eu sou como alguém normal,, e assumir isso para mim é difícil, já que sempre acreditei ser o centro de tudo. Sou normal, fraco, falho, omisso, egoísta, mentiroso, aproveitador. Todo meu lado bom é vaidade. Minha bondade é apenas a necessidade de agradar, receber elogios, ser o centro. Tudo gira entorno de mim, do que quero, do que sonho, do que gosto.... é esse meu erro, sempre foi e sempre será até que eu mude. Caramba, lendo isso eu percebo, o quanto sou hipócrita...

05 agosto 2013

Adiante

Como posso eu,
Guerrear com teu passado,
Se só me queres como alento,
Nunca como namorado.

Sou passatempo na tua mão.
Brinquedo velho,
que quando se enjoa dos novos,
vem de novo se lembrar.

És vazio e obsoleto.
Perdido em sonetos, versos,
De outros que te controlam.
Jamais acordando.

De ti não sou nada,
sendo assim é melhor sê-lo.
Nossos laços de verão,
de momento. Temporada.

Confuso, perdido em tuas teias,
Roda o mundo imaginário,
Acredita em firulas,
E até, em piruetas.

Me marcaste duas vezes,
em peito fogo de brasa ardente, 
qual então é tua diversão?
Se vive inconsciente.

Bobo fui eu, que me deixei levar.
Novamente....

19 julho 2013

Teo

Nasceu. Nasceu de um sorriso e de um sonho. Nasceu de uma mulher simples que buscou a vida toda a felicidade, tropeçando diversas vezes. Semente de um homem grandiosamente simples, precário, honesto, humilde. 
Cresceu como uma rama cidreira, floresceu, apesar de tudo deu frutos, vingou.
Viveu como quem tem fome, descobriu seu próprio andar, leu romances e mistérios, aventurou-se em misteriosos romances, não mentiu um dia sequer, pois vivia pelo coração. Ajudou aos outros, cometeu pecados, se arrependeu de tudo, refez do mesmo jeito, descobriu o sorriso, iluminou o âmago, chorou pouco, emocionou alguns, juntou amigos: tantos quantos seus dedos das mãos.
E em um belo dia morreu. Como sabia que ia morrer. Como um piscar de olhos ou um bater de asas. Morreu do nada, como contava que seria, dando seu ultimo sorriso. Morreu sem deixar nada. Nem uma grande herança, nem uma casa, nem um carro, muito menos objetos de valor.
Só restaram as lembranças dos que o conheceram, e que como se fosse impossível não notar, testemunharam sua passagem neste mundo. Morreu deixando somente isso. Além dos móveis antigos em seu apartamento alugado.

29 abril 2013

Máscara


Meu sorriso petrificado na arte de ser eu.
Eu tu eles
eles, 
Eles a quem sirvo. Involuntariamente.
Linhas do destino, cordas que nos prendem.
Você não vê que é manipulado??
Sua máscara de vida, é você no espelho?
sou a vida curta de uma borboleta,
o rio desaguando no mar. Minha tristeza, minha tristeza.
Minha tristeza.
Minha alegria. 

11 abril 2013

Dar-se-á

Verão escuro de litígios, dar-se-á por insolações redundantes, a primavera das faringes. Lembro-me de estar claro, e só não ostento a lascívia da obstinação, vagarosa e vagamente vagabunda. Indecente. Lendo contos de fascínio esqueço a aurora candidata e me lembro da fragata pura, puta e veemente. Dar-se-á pelo súbito, o alvorecer resplandecente, tendo mais em mãos do que em mente, a luanda, a Itália e o Catende. Nesse jogo de palavras, que ecoa levemente, visto famoso por meus olhos, mas por todos é descrente, lendo isso com atento, não ligo por nenhum momento, com a imagem deste cão.

09 abril 2013

Medo

Medo de andar sozinho, andar no escuro, medo do homem, do bicho, do desconhecido, do muito bem conhecido e daquilo que nem sabemos se um dia vai existir.
"medo"
Medo de viver, de mar, de gostar, de sentir, de ser, de você, de mim, do outro, de Deus, do demônio, dos demônios, do inferno, do céu, do santo, do pecador, da jovem, da velha, de altura, de clausura, de liberdade.

Diversos tipos de medo. Medos são inseguranças, são fios que nos ligam a algo que temos medo de perder (poético{sqn[só que eu achei e ponto!!!]}). Eu não tenho medo de coisas vivas (definição de coisas palpáveis, que posso enfrentar{isso!!!}), medo é não querer perder, a vida, o amor, a honra, o dinheiro, a saúde, o prazer, o emprego. O que mais? Medo é não querer perder. Medo é não querer enfrentar. 
Medo é não querer.
Entendeu? 

Batendo o leque



E PÁHHH!! NA CARA DAS RECALCADAS!!!

Insetos da Alma



Digo isso com a clareza de quem está cansado. Vagos como os que passam pela sarjeta, devaneios. Passando pela rua da Aurora, pelos guetos de órfãos, os que não tem. Vejo caçadores de recompensa, buscam o inato, o carinho, a perdição da laguna astral, insetos que esperam migalhas de carinho (alma {perdi o trocadilho com o título}), algo que talvez encontrem no sexo pútrido  da lama, os que já viram me entendem. Não me faço de santo, alma pecadora a minha.... (como todas). Mas me atirar de minha condição humana, descer, virar animal, fazer no mato, gozar. "Pensei que você queria gozar". Essa frase foi meu basta, ia lá apenas observar, acompanhado de um amigo, ficávamos conversando bobagens enquanto ríamos do circo de horrores (a perfeição em pessoa{julgando os outros [que feio!!]}) entender o ser humano (serumano?), descobri demais, vi demais. Os que se acostumaram com a caverna de Platão, e não pensem que estou falando do nosso amado sistema (vide rodapé), estou falando dos acostumados, os sem rumo (cem-rumos?), procuram sexo, encontram. Procuram novamente (denovo {mais uma vez [mais outra!!!]}), a cada minuto seus critérios diminuem mais... e mais... e menos... Sexo animal, como animal, carnal, não o sexo espiritual (adoooorrrroooo{o espiritual ou o carnal?[polêmica!!!]}). Não é nada demais, só queria desabafar, me limpar dessa sujeira, chorar pelos moradores de rua (não, não querido, não são esses que vieram a sua mente {são os que vivem de rua}). Consigo ver em suas faces, aparentam que a cada jorro de gala perdem mais alma, perdem o que realmente procuram (e nem sabem). Sei que na sua cidade deve ter um lugar assim, se puder um dia vá lá, será maravilhoso, garanto. Choque sua realidade, teste seus valores, vá conhecer o mundo!!

08 abril 2013

Mulheres de Atenas



Mirem-se no exemplo 
Daquelas mulheres de Atenas
Vivem pros seus maridos
Orgulho e raça de Atenas





É interessante conhecer mulheres que ainda são assim. Que apesar de sofrerem com seus maridos, de toda via se dão ao extremo, se limitam, se fatigam, amam. Se esforçam ao máximo para criar suas famílias, filhos, se esquecem de si. É algo duro de se acreditar, difícil de se engolir, mas bonito de se ver. Chico expressou tal fato em sua música "Mulheres de Atenas", a força de cada verso, o estrondo seguro de cada letra.
Conheço mulheres dessas, que além de guiarem uma família complexa, grande, ainda assim, cuidam de seus maridos decrépitos e desajuizados, que as deixaram tantas noites chorando em casa enquanto aproveitavam o gozo da juventude. É ridículo ver como se esforçam, se dão, se esquecem de si. Mas, como jamais vamos entender, ou quem sabe até sentir, elas amam. Amam ao extremo, amam a si mesmas como amam o próximo, amam sua presença, sua respiração, seus momentos. Elas amam incompressivelmente sua existência.
Talvez isso que me incomode... o fato de saber  que jamais conseguirei amar assim. O fato de saber que existem pessoas que são, aos trancos e barrancos, a personificação do amor.

03 abril 2013

Coca






Mais UMA  vez  ele COMPROU a pizza.
GOZOU  e  foi  EMBORA
mas a COCA-COLA ficou