Não sou teu dono, nem posso sê-lo.
Não sou dono, nem de mim.
Não sou dono de nada que eu tenho,
Nem posso sê-lo.
Brincar de iô-iô, vai e volta.
Você é avião de papel sem rumo,
eu pedra de sabão,
eu papel toalha,
você, caleidoscópio.
Qual opção eu sou? Triste seria a amargura deixa,
na escolha de palavras,
no momento do agora.
17 fevereiro 2015
05 fevereiro 2015
Telespectadores
É engraçado ver a vida dessa forma,
Você vive de arte, e,
de vez em quando, como que com uma imensa fome,
me procura,
para saciar tua fome, esse modo poético de viver,
em cenas, em instintos animais,
e antes que se pense, antes que se sinta,
teu corpo me liga, para se encontrar com o meu,
somos telespectadores dos nossos corpos em vício.
Amadores, sem noção de si,
vivemos assim, desligados, corpo e alma, diligentes e ambíguos.
Coluna:
Analítico,
Sentimentos
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