Como posso eu,
Guerrear com teu passado,
Se só me queres como alento,
Nunca como namorado.
Sou passatempo na tua mão.
Brinquedo velho,
que quando se enjoa dos novos,
vem de novo se lembrar.
És vazio e obsoleto.
Perdido em sonetos, versos,
De outros que te controlam.
Jamais acordando.
De ti não sou nada,
sendo assim é melhor sê-lo.
Nossos laços de verão,
de momento. Temporada.
Confuso, perdido em tuas teias,
Roda o mundo imaginário,
Acredita em firulas,
E até, em piruetas.
Me marcaste duas vezes,
em peito fogo de brasa ardente,
qual então é tua diversão?
Se vive inconsciente.
Bobo fui eu, que me deixei levar.
Novamente....